Parado à frente do espelho. Meu reflexo me causa repulso, nojo de mim mesmo. Penso nas coisas que mais me causam pavor. Meus monstros não me deixam em paz. Para todo lado que eu olho não vejo uma solução para minha alma. Meu coração pulsa por pulsar. Me sinto morto.
Quando paro na frente desse espelho, tenho vontade de quebrá-lo. Tenho medo do meu reflexo, medo de mim mesmo. Quero não sentir tanta culpa por atos que cometi e cometo.
O reflexo do medo. O meu reflexo. Minha alma negra de atos não pensados e executados. Que mal tem tentar ser feliz. Por que eu não consigo tentar ser feliz. Será que eu não sou tão humano quanto pareço? Essa é um pergunta sem resposta. Sou um ser humano, mas acho que o meu egoísmo me difere de qualquer atitude de um. Pra que insistir em algo que não sou. Pra que sentir o que todos sentem. Pra que ser mais uma formiga na imensidão de um formigueiro com 6,8 bilhões de indivíduos. Não vou insistir em algo que não tenha mais jeito. Já estou condenado à forca de qualquer maneira.
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